A chegada e a persistência da pandemia Covid-19 veio alterar o panorama do mercado imobiliário. A procura e a oferta de casas conheceram um rumo de decréscimo ao longo de 2020, enquanto o preço dos imóveis manteve-se.

A procura ganhou novos traços e o que era prioridade em 2019 deixou de o ser em 2020. A pandemia trouxe a distância social e, principalmente, a necessidade imperativa de ficar em casa. Neste sentido, a casa tornou-se o único espaço seguro, no qual devemos sentir-nos bem, pelo que precisa de ter tudo o que procuramos para que seja possível viver estes tempos.

A nova procura de casa

Antes da pandemia, para muitos portugueses, a maioria do seu tempo era passado no trabalho, na escola ou em lugares de distração. A casa não tinha tanta importância como agora. Passar 24 horas sob 24 horas no mesmo cenário torna-se esgotante pelo que a casa precisa, agora mais do que nunca, de cumprir novos requisitos.

Neste sentido, nota-se um aumento na procura por apartamentos com tipologias maiores que permitem reservar áreas distintas para o trabalho e para o lazer. Também o aumento na procura por moradias é notável pelo espaço exterior que permite esticar as pernas e aproveitar o sol à vontade sem cruzar com ninguém e sem ter de usar máscara. Até mesmo a procura por terrenos ou lotes de construção aumentou, espaços ideais para se projetar a casa que satisfaça os seus desejos e que cumpra ao pormenor as suas necessidades.

A própria procura no que se refere à localização é alvo de mudança. Quem antes procurava estar próximo do centro para ter tudo ao seu alcance, agora procura estar mais afastado da cidade e mais próximo da natureza para uma melhor qualidade de vida.

Será que estas novas tendências vieram para ficar no mercado imobiliário?